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Valor do empréstimo consignado do Auxílio Brasil irá aumentar com o novo Bolsa Família?

    Os beneficiários do Auxílio Brasil que contrataram o empréstimo consignado aprovado pela Caixa Econômica Federal, devem ficar atentos às alterações no benefício, pois podem afetar o crédito concedido a eles.

    Com a modificação do Auxílio Brasil com taxas fixas de R$ 600 , a margem de crédito liberada aos beneficiários está sujeita a alterações. Isso permite que quem já aderiu ao empréstimo tenha uma nova margem de crédito e contrate um novo empréstimo consignado, enquanto os beneficiários que ainda não utilizaram do serviço, podem fazer um empréstimo ainda maior do que o original.

    Fonte do vídeo: Canal Consulta Pública.

    As alterações que deverão serem feitas

    Para que o consignado (futuramente Bolsa Família) continue sendo liberado, a Caixa precisa fazer algumas alterações, principalmente relacionadas à margem de juros. Caso contrário, o novo governo já anunciou que cortará parte da lei que permitirá que o empréstimo consignado seja liberado para famílias que recebem o benefício de renda.

    Portanto, a próxima presidência da Caixa terá que baixar os juros taxa, fazendo com que ela se aproximasse da taxa de juros dos empréstimos a aposentados e pensionistas. Até o momento, a taxa de juros do empréstimo consignado do Auxílio Brasil está próxima do teto de 3,45%.

    Desde a sua publicação, especialistas vêm alertando sobre o risco de endividamento das famílias com acesso à folha de pagamento/consignado. Isso porque o empréstimo foi liberado para famílias que vivem em situação de extrema pobreza ou pobreza. Junto com os juros altos, o empréstimo se torna uma bomba para essas famílias.

    Vale ressaltar que se a Caixa concordar com a mudança na taxa de juros, provavelmente essa mudança valerá apenas para os contratos futuros. Isso significa que quem já contratou o empréstimo continuará pagando os juros já fixados.

    Mesmo assim, há uma possibilidade mais do que improvável de a Caixa baixar os juros dos contratos já assinados. No entanto, essa possibilidade é praticamente nula e, caso ocorresse, seria usada apenas pelo banco da Caixa. As instituições financeiras privadas que também disponibilizam o empréstimo consignado dificilmente assumiriam a conversão para empréstimos já firmados.

    O que aconteceria se acabar o consignado?

    Se o empréstimo consignado acabar, pouca coisa deveria mudar. Os beneficiários que já aderiram ao empréstimo deverão continuar com a dívida. 40% do benefício mensal será descontado. Logo, quem não adquiriu o empréstimo não poderá fazê-lo.

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