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O pente-fino do Bolsa Família começou, oficialmente, em março deste ano. Entretanto, ele deve seguir até o final de 2023, conforme as informações do Governo Federal. Com medo de perderem acesso ao benefício de transferência de renda, milhares de famílias estão comparecendo aos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
Se você está curioso para saber o que é necessário fazer para não perder o benefício e quais são as famílias que estão na fila das análises, continue acompanhando a matéria abaixo e não perca esses detalhes.
Famílias comparecem ao CadÚnico para não perderem o Bolsa Família
Na manhã de sexta-feira (31/03), em Natal, no Rio Grande do Norte, centenas de famílias formaram filas longas em frente ao CRAS após terem seus benefícios bloqueados. Segundo um beneficiário, a surpresa foi grande pois não houve nenhum tipo de aviso e, devido ao despreparo para a situação, muitos ficaram desesperados.
Os casos começaram a acontecer em março, mas devem seguir até dezembro deste ano. Isso se deve à ação do Governo Federal de identificar famílias que, em teoria, não deveriam estar recebendo o benefício. As causas são diversas: renda maior que a permitida para participar do programa, falta de atualização nos dados cadastrais, informações imprecisas ou falsas nos registros, etc.
Por esse motivo, aqueles que ainda não perderam acesso às parcelas devem se atentar ao app do CadÚnico (Android: https://bityli.com/UoGfXHK ou iOS: https://bityli.com/WBhpPvo), visto que é através dele que é possível conferir a situação cadastral. Se o necessário for somente a atualização de dados no sistema, sem que haja mudanças nas informações, o processo pode ocorrer diretamente pelo aplicativo.
Entretanto, caso seja necessário mudar informações, os cidadãos devem comparecer pessoalmente ao CRAS levando os documentos pessoais comprobatórios para alterar qualquer dado. É importante realizar esse procedimento para não perder acesso ao benefício.
Famílias unipessoais estão na mira
Ademais, segundo informações da chefe do CadÚnico em Natal, Andréa Melo, a fila se formou especialmente devido a um bloqueio em massa de cadastros pertencentes às famílias unipessoais. No ano anterior, o Governo Federal registrou um aumento preocupante nos registros de beneficiários com essas características, o que gerou desconfianças.
O bloqueio, segundo Melo, serve como uma forma de conscientizar as pessoas que estariam desmembrando suas famílias propositalmente para receber mais de um benefício, isso porque os pagamentos devem ocorrer somente para uma família de cada vez. Fora isso, ela informou que muitos dos bloqueios que foram equivocados estão sendo analisados e os cidadãos já voltaram a receber as parcelas.
Ainda segundo os dados do CRAS, em Natal há cerca de 20 mil famílias registradas como unipessoais, ou seja, formadas por somente uma pessoa. Dessa forma, aqueles que já estão com o registro operando normalmente podem realizar o saque nas agências da Caixa ou Lotéricas, bem como utilizar os aplicativos para movimentação do dinheiro.
Fonte:
/ pronatec.pro.com