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O governo Federal prorrogou em mais duas parcelas do Auxílio Emergencial de R$ 600. No total mais de 65 milhões de brasileiros foram beneficiados com o programa e também com a prorrogação da quarta e quinta parcela do programa. As duas parcelas extras, juntas, totalizam R$ 1.200 à mais para os brasileiros.
Entretanto existem alguns questionamentos sobre como vai ficar o Bolsa Família com o fim do Auxílio Emergencial, isso porque os beneficiários do programa social estão recebendo o auxílio no lugar do valor real pago pelo programa.
Bolsa Família vai pagar mais com o fim do Auxílio Emergencial?
Com a prorrogação do auxílio emergencial, os trabalhadores brasileiros seguem cheios de incerteza sobre como será quando o auxílio pagar a última parcela. A situação é preocupante, ainda mais para os brasileiros assistidos pelo Bolsa Família, brasileiros estes considerados mais vulneráveis durante a pandemia. Esse questionamento se deve pois o grupo teve um aumento no valor do programa após a implementação do socorro federal.
Entretanto isso pode acabar mudando. Atualmente, o Ministério da Economia se prepara para o lançamento do programa social que é uma das principais apostas do governo, o Renda Brasil.
O Renda Brasil unificará diversos programas sociais, incluindo o Bolsa Família, a ideia é tornar o processo de distribuição de renda do governo mais amplo e abrangente. No total a proposta pretende atender cerca de 40 milhões de brasileiros.
De acordo com Paulo Guedes, ministro da Economia, o programa de distribuição de renda deverá atingir trabalhadores informais com ganhos próximos de um salário mínimo e que estejam cadastrados na base de informações do auxílio emergencial.
Outro ponto importante e que é um dos objetivos do governo é promover ações que possam ajudar os trabalhadores a encontrarem um novo emprego de maneira que com o passar do tempo, o cidadão não precise mais receber o benefício.
Uma nova ideia é de que parte dos novos benefícios do Renda Brasil sejam recebidos por intermédio do “Imposto de Renda Negativo”.
Com informações Jornal Contábil.