Publicidade
O Bolsa Família garante a sobrevivência de muitas famílias espalhadas pelo Brasil que não podem ficar sem a ajuda do programa. Desta forma, é importante que o cadastro seja atualizado a cada dois anos para controle de dados.
A atualização cadastral precisa ser realizada pelo titular do benefício, ou seja, o chefe da família que representa todos os outros membros. Logo, a pessoa na qual tem o nome registrado no cartão.
Como se recadastrar no Bolsa Família
O recadastramento do programa tem que ser solicitado no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do município onde o beneficiário mora. Na verdade, esse processo atualiza as informações de cada um dos membros da família no CadÚnico.
Os documentos que serão pedidos para o recadastro são:
- Documento de identificação original com foto – RG, CNH, entre outros
- CPF original
- Cartão do Bolsa Família
- Título de Eleitor original – com as obrigações eleitorais em dia
- Certidão de nascimento
- Carteira de trabalho original dos membros da família economicamente ativos
- Comprovante de matrícula escolar, no caso de crianças e jovens com até 17 anos de idade
- Comprovante de residência válido dos últimos três meses.
Fazer a atualização dos dados é importante para comprovar que o benefício está sendo recebido, evitando a exclusão do cadastro.
Durante o estado de calamidade pública decretado em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o benefício não poderá ser suspenso ou cancelado.
Além disso, beneficiários podem receber o auxílio emergencial em substituição ao Bolsa Família, caso se encaixem nos critérios.
Os beneficiários precisam se atentar também ao prazo de recadastramento do Bolsa Família que é a cada dois anos, ou quando há alterações nos dados. Por exemplo, nascimento ou morte na família, mudança de endereço e de saúde. A informação varia para cada pessoa e pode ser conferida no extrato ou informada no CRAS.
Considerações importantes sobre o Bolsa Família
O Bolsa família é um programa dinâmico, ou seja, todos os meses entram e saem novos inscritos.
O foco é sempre naqueles que vivem em condição de extrema pobreza. O maior motivo de saída de famílias é por falta de atualizações cadastrais ou por melhora na renda da família, não sendo mais necessário a ajuda do programa.
O descumprimento das condições colocadas pelo programa com saúde e educação podem levar também ao cancelamento do benefício. Porém, isso apenas em último caso, já que as condições são justamente para garantir o acesso aos direitos sociais dos mais pobres.
Fonte: Paulo Amorim / fdr.com.br