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Segundo matéria publicada pelo UOL, especialistas acreditam que o PIX deve eliminar a necessidade de um serviço “intermediário” como cartões de débito ou crédito tanto para quem paga quanto para quem recebe. Isso significa que o meio de pagamento do Banco Central do Brasil acabará se tornando uma “ameaça” ao setor de pagamentos.
Embora o sistema de pagamento instantâneo PIX tenha agitado a indústria de pagamentos, até agora nenhuma grande empresa fez grandes mudanças nos serviços oferecidos. Para Edson Santos, especialista na área, isso ocorre porque o PIX ainda enfrenta alguns desafios no varejo, por isso os pagamentos com cartão ainda são obrigatórios. “Pix ainda não pegou o suficiente (no varejo). E todo mundo espera que o outro faça isso primeiro”, diz ele.
A mudança de PIX mais relevante no setor até agora é a capacidade de fazer pagamentos usando o método de pagamento da maquininha. Para isso, o dono da loja deve gerar um código QR para o cliente. Santos explica que “isso é uma tentativa de manter a máquina viva”.
Inovações em pagamentos
O PIX conquistou os brasileiros, por isso o Banco Central vem trabalhando para melhorar o atendimento. Um exemplo disso é o PIX parcelado, que dá ao usuário um empréstimo que pode substituir o cartão de crédito. A modalidade de transação está aumentando, de modo que várias empresas já estão utilizando a ferramenta.
Para Boanerges Freire, especialista em mercado financeiro, o PIX trouxe algumas mudanças no setor, mas as grandes empresas que atuam nesse espaço ainda mostram resistência. “Claro que terão perda de vendas se passarem do cartão para o PIX, mas é melhor ter essa perda e manter o cliente”, diz o especialista.
“A empresa terá mais conhecimento sobre os varejistas, a qual é o seu meio de pagamento e poderá fidelizá-lo por meio de outros serviços e rentabilizar o negócio”, acrescenta. Vale ressaltar que as informações acima são do site UOL.