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Com o fim do benefício, em outubro de 2021, o auxílio emergencial volta a ser objeto de discussão.
Citado por algumas personalidades do governo, incluindo o ministro da Cidadania, o secretário do Tesouro Nacional e o presidente Jair Bolsonaro, podemos observar um certo movimento em torno da proposta. Com isso, sabemos que o Auxílio Emergencial pode ser prorrogado até abril de 2022.
Debate sobre ajuda emergencial em pastas do governo
Na última semana houve um movimento de representantes de alguns órgãos do governo, entre eles o presidente da República, Jair Bolsonaro, que citou o programa.
Ministros do governo defendem explicitamente a extensão da ajuda aos menos favorecidos, mas enfrentam resistência do ministro da Economia, Paulo Guedes, que não vê apoio desde que o número de mortos caiu e há avanços nas atividades econômicas do país. Agora olhe para as linhas que levantaram a chance de continuidade do benefício.
Ministro da Cidadania
Em entrevista, o ministro da Cidadania, João Roma, defendeu a prorrogação do auxílio emergencial. Para ele, “é preciso que haja um esforço do Estado brasileiro para proteger 25 milhões de cidadãos”, referindo-se aos beneficiários.
Roma também disse que, embora não haja definição, o projeto “está sobre a mesa”. Os formatos estudados para o novo atendimento emergencial são variados e buscam atender os brasileiros até abril ou maio de 2022, com valores decrescentes.
Presidente da República
Durante um evento, na terça-feira (28), em Teixeira de Freitas, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro disse: “temos que trabalhar, sim, para atender aqueles que ainda não voltaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande, o Brasil é próspero. Temos um país rico e podemos servir os mais necessitados por mais um tempo.”
Bolsonaro reconheceu o progresso da economia com a reabertura do comércio, mas ressaltou que, em troca, houve aumento da inflação e que 68 milhões de pessoas perderam seus rendimentos.
Secretário do Tesouro Nacional
Por outro lado, o Tesouro Nacional tem “fortes restrições” e entende que a prorrogação do auxílio emergencial não se encaixa nas questões-chave dessa manobra, que são relevância, urgência e imprevisibilidade.
Jeferson Bittencourt disse: “em suma, o desemprego e a pobreza são urgentes e é relevante que enfrentamos? Sim, é urgente, é relevante. É imprevisível? Não. Essa questão da imprevisibilidade é o que precisa ser abordado.”