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O Auxílio Emergencial tem sido uma verdadeira “válvula de escape” para milhões de brasileiros por conta do cenário de crise imposto pela pandemia. No início do mês passado, o governo federal anunciou a última prorrogação do benefício, confirmando mais quatro cotas, com valor de R$ 300, 50% do que vinha sendo pago.
Nesta manhã (07), foi noticiado que o governo federal poderia efetivar uma nova extensão do benefício, devido ao cenário de indefinição acerca do novo programa social que substituirá o Bolsa Família. As dificuldades para o financiamento do Renda Cidadã têm sido amplamente discutidas e despontam como entrave. Diante disso, foi cogitada a possibilidade do governo federal esticar o Auxílio Emergencial até o início do próximo ano.
No entanto, esta possibilidade foi totalmente descartada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em entrevista ao Radar Econômico, da revista Veja, o chefe da pasta rechaçou este cenário, e confirmou que o pagamento do Auxílio Emergencial segue até dezembro. “Não tem prorrogação do auxílio no ano que vem. Isso não existe”, disse o ministro à Veja.
Altos gastos
Nos cinco primeiros pagamentos do benefício, o governo federal gastou uma média de R$ 50 bilhões por cota. De acordo com informações do Tesouro, a nova extensão, – quatro parcelas de R$ 300 – custará mais R$ 67 bilhões entre setembro e dezembro.
Vale lembrar que nesta nova fase do Auxílio Emergencial, as quatro parcelas do benefício não serão pagas de forma igualitária. Quem recebeu a primeira parcela em julho, por exemplo, só terá direito a uma cota de R$ 300.
Fonte: Cido Vieira / i7 News