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Governo toma decisão e muda os pagamentos do Auxílio Brasil
A ideia do governo federal é antecipar os pagamentos do Auxílio Brasil para a primeira quinzena de cada mês
Juntamente com a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Bondades, que aumenta e cria benefícios sociais, o governo almeja alterar o cronograma de pagamento do Auxílio Brasil.
Mudança
Dessa forma, a ideia é antecipar os pagamentos para a primeira quinzena de cada mês. Hoje, o repasse é realizado nos últimos 10 dias úteis, conforme o Número de Identificação Social (NIS), como ocorria no extinto Bolsa Família. Assim, o novo valor mínimo do programa social, que passará a ser de R$ 600,00 será pago antes.
O objetivo da antecipação do pagamento do Auxílio Brasil é desassociá-lo do Bolsa Família, desenvolvido no governo Lula.
Portanto, o Palácio do Planalto quer começar o repasse dos novos benefícios no dia 9 de agosto. Assim como o aumento do piso do Auxílio Brasil, o Pix caminhoneiro de R$ 1 mil e o vale-taxista.
Com um gasto extra de R$ 41,2 bilhões, as bondades terão fim em dezembro de 2022, de acordo com a PEC que foi promulgada na última quinta-feira (14), pelo Congresso Nacional.
Pressa
Devido às pesquisas de intenção de votos, que apontam Lula na frente da corrida presidencial, o governo tem pressa em mudar o cronograma. Segundo um ministro, a esperança é que com o aumento do Auxílio Brasil os eleitores fiquem a favor de Bolsonaro, principalmente na região Nordeste e no interior de Minas Gerais.
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De acordo com técnicos do Ministério da Cidadania, a pasta já está preparada para fazer os repasses antecipadamente. Contudo, os pagamentos referentes ao mês de julho já começaram para 18 milhões de famílias, que ainda estão recebendo o valor mínimo de R$ 400,00.
Além da antecipação, ainda há o desafio de incluir, em agosto, 2 milhões de famílias que estão na fila do Auxílio Brasil.
Mulheres são a maioria
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo governo ao Ministério da Cidadania, a maioria dos beneficiários do Auxílio Brasil são pessoas do sexo feminino.
Levando em conta os dados de julho, as famílias chefiadas por mulheres correspondem a 84,7% do público atendido, o que inclui 15,3 milhões de um total de 18 milhões de beneficiários
Fonte:Seu Crédito Digital