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O pagamento do auxílio emergencial deve acabar em dezembro de 2020, mas a 2ª onda da Covid-19 pode estender o benefício — ao menos isso é o que parte do governo e do Congresso quer. No entanto, a equipe econômica de Bolsonaro já está agindo para evitar uma eventual ampliação do pagamento do Auxílio Emergencial. Para isso, o governo quer publicar uma portaria para cancelar gastos no final do ano. Com essa portaria, o governo pode impedir novos gastos em 2020 e limitar quais pagamentos relativos à pandemia ocorrerão no ano que vem.
No caso do auxílio emergencial, o impacto dessa portaria seria que apenas quem tem direito ao benefício em dezembro de 2020 pode receber algum valor restante em 2021. Sendo assim, a equipe econômica crê que não terá gastos muito altos em 2021.
Ampliação do pagamento do Auxílio Emergencial pode ir até 2021
As cobranças sobre uma possível ampliação do pagamento do auxílio emergencial aumentaram porque o governo ainda não definiu uma solução para o fim do benefício; afinal o Renda Cidadã, que serviria como alterativa ao auxílio emergencial e ao Bolsa Família, segue indefinido. Uma proposta que vem sendo cogitada é pagar mais duas parcelas de R$ 300, além das 4 que já começaram a ser pagas.
Outro fator que contribui para essa pressão sobre o governo sem dúvida é a última pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) com o Instituto MDA. Conforme essa pesquisa, 72% dos entrevistados defendem a prorrogação do benefício por mais alguns meses a partir de janeiro de 2021.
Além disso, Pedro Fernando Nery, consultor do Senado, também critica a demora no governo para propor uma alterativa para o fim do auxílio emergencial. De acordo com Nery, “é impressionante como o governo não conseguiu pautar ainda esse debate (a alternativa ao fim do auxílio)”. Para ele, existe um “abismo” que separa os dias 31 de dezembro e 1.º de janeiro de 2021, quando não haverá mais o auxílio, e esse tema é muito urgente.
Fonte: Seu Crédito Digital