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Neste domingo (2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a fazer críticas aos governadores por conta das medidas de restrição adotadas para conter a transmissão do novo coronavírus no país. De acordo com ele, os governadores “quebraram” a economia dos seus estados, e agora estão pedindo que o auxílio emergencial de R$600 concedido pelo governo federal se torne permanente.
O presidente alertou que ao mês esse benefício custa cerca de R$50 bilhões aos cofres da União, e que a concessão por tempo indefinido vai acabar com a economia do país.
O auxílio emergencial é pago para os trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores e desempregados que ficaram sem renda durante a pandemia do novo coronavírus.
“Agora, os informais foram simplesmente dizimados. Alguns estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Mesmos governadores que quebraram seus estados, estão defendendo agora o emergencial de forma permanente. Só que por mês são R$ 50 bilhões, vai arrebentar com a economia do Brasil”, disse Bolsonaro ao parar numa padaria do Lago Norte, em Brasília, durante passeio de moto.
Ao ser pressionado para não interromper a ajuda financeira para a população que se encontra vulnerável, o governo quer transformar o auxílio em um novo programa.
Esse programa será o Renda Brasil, que vai substituir o Bolsa Família, marca da gestão do PT e do ex-presidente Lula, que ajudou a coletar os votos do eleitorado de baixa renda.
O Renda Brasil vai mudar o conceito do programa, e entre outras coisas, o valor do salário passará a ser de R$ 250. Abrangendo cerca de 57,3 milhões de pessoas, que recebem, em média, R$ 190 no Bolsa Família.
Hoje, o Bolsa Família que é o programa de assistência as famílias brasileiras atende a 41 milhões de pessoas, a um custo de pouco mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos.
O Renda Brasil deve contar com um auxílio creche para as famílias, e o valor pago seria composto por dois tipos de benefícios principais. O primeiro de R$ 100 de superação da pobreza e outro também de R$ 100, pago por criança de 0 a 15 anos.
Fonte: Jheniffer Freitas / fdr.com.br