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Quem serão os beneficiados com a prorrogação do auxílio emergencial?


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    O comunicado sobre a prorrogação do auxílio emergencial chamou a atenção de muitos brasileiros nos últimos dias. Sobretudo, daqueles que fizeram parte da rodada inicial em 2020, mas que foram excluídos do programa este ano.

    A dúvida é sobre a inclusão remanescente ou abertura para novas inscrições. No entanto, o Governo Federal informou que novos cadastros não serão permitidos, pois a extensão do benefício será paga somente aos 39 milhões de beneficiários que fazem parte do auxílio emergencial atualmente.

    Porém, é válido lembrar que ao aprovar o texto sobre o auxílio emergencial de 2021, ficou determinado que o benefício seria pago nos meses de abril, maio, junho e julho.

    Por outro lado, o Governo Federal junto ao Ministério da Cidadania, explicou que serão feitas reavaliações cadastrais mensalmente.

    O objetivo das análises constantes é verificar se os beneficiários realmente se enquadram nos requisitos básicos que dão direito ao auxílio emergencial.

    Portanto, se algum trabalhador adquiriu um emprego formal dentro deste período, por exemplo, pode ser que ele tenha o pagamento cancelado ou passe a receber as parcelas ofertadas.

    Esta brecha deve ser considerada, ainda que alguns brasileiros tenham reclamado sobre a negligência em serem excluídos do programa indevidamente. O problema também atinge aqueles que respeitam todos os critérios, mas não foram incluídos na nova rodada.

    No geral, o valor de cada parcela da prorrogação do auxílio emergencial será o mesmo pago atualmente.

    Na verdade, o Governo Federal paga três quantias distintas da seguinte forma: R$ 150 para o beneficiário que mora sozinho; R$ 250 para o chefe do grupo familiar; e R$ 375 para a mãe solteira chefe de família monoparental.

    O auxílio emergencial de 2021 teve um investimento de R$ 44 bilhões para que pudesse ser viabilizado. Agora, se a prorrogação realmente for aprovada, ela irá gerar um custo extra de R$ 18 bilhões aos cofres públicos. No entanto, este valor consiste da união de duas verbas distintas.

    Enquanto R$ 11 bilhões se tratam de créditos extraordinários, o que contribuirá para o endividamento do país, o saldo de R$ 7 bilhões consiste na sobra da atual rodada. Esta “sobra” faz parte da regra de inclusão e exclusão de beneficiários através de avaliações mensais dos dados cadastrais.

    É importante mencionar que cada parcela do auxílio emergencial pago a cerca de 39,2 milhões de beneficiários, gera um custo mensal de R$ 9 bilhões ao Governo Federal.

    Fonte: LAURA ALVARENGA / fdr.com.br

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