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Paulo Guedes confirma mais 3 parcelas no auxílio emergencial e não descarta ir até o final do ano; veja as condições


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    O ministro da Economia, Paulo Guedes, em apresentação realizada na reunião mensal virtual da Comissão Temporária da Covid-19, acompanhada na TV Senado, novamente falou a respeito da prorrogação do auxílio emergencial 2021. Ele afirma que o benefício será acrescido de 3 parcelas e não descarta totalmente a possibilidade de nova prorrogação até o final do ano, o que depende diretamente do controle da pandemia, mas informa ainda que essa não é a expectativa no momento.

    Dessa forma, o ministro anunciou que serão mais 3 parcelas, sendo nos meses de agosto, setembro e outubro: “Então o auxílio que terminaria em 31 de julho, ele segue agosto, setembro e outubro. Outubro é o mês que todos os governadores estão dizendo que terão vacinado toda a população adulta brasileira. Alguns estados estão inclusive anunciando pra final de agosto e início de setembro”.

    Guedes destaca que o norte do benefício é a situação da pandemia e que por isso, se necessário, o auxílio ainda permanece enquanto não estiver em situação controlada: “Quem dirige o auxílio emergencial é a pandemia. Se a pandemia continuasse fora de controle em setembro, outubro, novembro, vamos ter que renovar de novo o auxílio emergencial. Mas não é a expectativa no momento”.

    Ele ainda complementa que considerando tal controle, para o final do ano é aguardado o retorno do Bolsa Família: “Então nós desembocamos já no Bolsa Família. Novembro e dezembro retornamos então ao mundo de normalização, controle epidemiológico, retomada do crescimento e da economia, volta do Bolsa Família para novembro e dezembro, essa é a ideia para o final do ano”.

    Em resumo, o ministro afirma que em razão de ocorrer, conforme suas palavras, uma disputa até saudável de ver quem vacina mais, existe a perspectiva de controle da pandemia e por isso mais 3 parcelas, com a maior parte da população protegida com ao menos uma dose da vacina.

    Valor das novas parcelas

    No que diz respeito aos valores, estes devem permanecer no mesmo molde das parcelas aplicadas nos ciclos anteriores. Assim, serão aplicados pagamentos de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, conforme a unidade familiar do beneficiário.

    Para tanto, o governo federal deverá abrir crédito extraordinário, uma vez que o teto de R$ 44 bilhões aprovado na PEC Emergencial não será o suficiente para honrar as novas parcelas. Além disso, não deve ser realizado novo cadastro, de forma que o número de beneficiários deve envolver o mesmo grupo atual de 39 milhões que foram aprovados para receber as primeiras parcelas.

    A expectativa, portanto, é de que a primeira parcela da extensão do auxílio 2021 comece em agosto e siga o cronograma realizado até aqui, com créditos sempre a partir do dia 15 de cada mês. O calendário completo ainda não foi divulgado e deve sair no Diário Oficial da União em breve.

    Pagamento da 4ª parcela

     

    Antes mesmo das novas parcelas, espera-se a antecipação da 4ª parcela do auxílio emergencial, conforme declarado pelo presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, na mesma ocasião em que foi anunciada a antecipação da 3ª parcela: “É muito claro que vamos acabar antecipando o 4º ciclo também, naturalmente, mas vamos fazer isso daqui algumas semanas”. Dessa forma, temos a confirmação da antecipação, porém, as datas ainda não estão determinadas, uma vez que ainda estamos com a finalização dos pagamentos do 3º ciclo.

    O presidente da Caixa ainda explicou que a antecipação da 4ª parcela ocorrerá apenas para aqueles trabalhadores que estão fora do Bolsa Família, porque este programa segue sempre nos 10 últimos dias de cada mês. Assim sendo, ele declarou na ocasião: “O 4º ciclo do auxílio emergencial para quem recebe Bolsa Família, será no dia 19 de julho até o dia 30 de julho”.

    Fonte: Brasil 123

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