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Liberação do auxílio emergencial está quase confirmada; confira novidades

    O presidente Jair Bolsonaro disse que o governo federal está estudando realizar uma nova prorrogação do auxílio emergencial, que é o benefício para os trabalhadores informais afetados pela pandemia da Covid-19.

    Em entrevista à TV Band o presidente Bolsonaro informou que “eu acho que vai ter uma prorrogação. Você pode ver: foram cinco meses de R$ 600 e quatro de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”.

    Bolsonaro voltou a falar sobre a questão do endividamento e manifestou a necessidade de atenção aos gastos públicos. No ano de 2020, o auxílio emergencial beneficiou 68 milhões de brasileiros e o custou algo próximo aos 300 bilhões de reais.

    “Tem que fazer com responsabilidade. Se você não fizer com responsabilidade, você acaba tendo a desconfiança do mercado, aumenta o dólar e impacta no preço do combustível. Vira uma bola de neve “, disse o presidente.

    Para compensar o fim do auxílio emergencial, a equipe econômica do governo analisa a criação do Benefício de Inclusão Produtiva. O projeto prevê a liberação do pagamento no valor de R$ 200 durante três meses para 30 milhões de brasileiros que não possuem carteira assinada e não são beneficiários do Bolsa Família.

    Para garantir apoio a população o governo pretende analisar a criação do BIP (Benefício de Inclusão produtiva). A medida prevê o pagamento de três parcelas de R$ 200 para 30 milhões de brasileiros considerados “invisíveis” pelo governo. Esses invisíveis tratam-se de pessoas que não recebem nenhum tipo de benefício social do governo e que trabalham de maneira informal, ou seja, que não atua de carteira assinada.

    Pontos positivos e negativos

    O primeiro ponto positivo do auxílio é que o mesmo teve o poder de elevar o PIB brasileiro e pode acontecer o mesmo este ano.

    Outro ponto que é algo positivo é de que mesmo com o valor gasto de R$ 300 bilhões a dívida bruta ficou abaixo dos 90% do IPB, o que permite que o governo tenha um pouco mais de folga.

    Já como pontos negativos a garantia de uma nova rodada de pagamentos do benefício emergencial gerará o estimulo a inflação desse ano, repercutindo as decisões do Copom e consequentemente no custo da dívida.

    Além disso é de se esperar que o valor que o governo vem estudando de R$ 200 seja à baixo do que o esperado. Logo existem chances de que o Congresso faça exatamente como no ano passando, elevando o valor para níveis mais altos até mesmo insustentáveis.

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