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O Nubank decidiu adiar os planos de implantação da modalidade de folha de pagamento para o primeiro semestre de 2023. A informação foi compartilhada pelo CEO do Nubank, David Vélez, com analistas do JP Morgan, que promoviam evento com a presença de diretores.
A previsão anterior divulgada aos analistas do BTG Pactual em agosto era de que os holerites estariam disponíveis na plataforma ainda este ano.
Em relatório, a JP Morgan diz que o Nubank já possui as principais autorizações para operar na folha de pagamento, como por exemplo o INSS e outras associações de servidores públicos.
No momento, o recurso em fase de testes como Nubank melhora a experiência do usuário. Segundo o JP Morgan, Vélez acredita que a tecnologia pode reduzir custos ao eliminar o intermediário, ou seja, os funcionários da folha de pagamento.
Apesar do consignado ter margens menores do que o crédito pessoal, ele deve permitir ao Nubank reduzir as provisões para inadimplência por ser considerado um empréstimo seguro.
Nubank quer se tornar a maior instituição financeira da América Latina
Depois de ultrapassar 70 milhões de clientes e empatar no terceiro trimestre de 2022, o Nubank ainda é pequeno na perspectiva de Vélez.
Vélez vê espaço para o Nubank ganhar força em outros produtos além de cartões de crédito e empréstimos pessoais, segundo o JP Morgan.
Além disso, existem oportunidades de crescimento no México e na Colômbia. Em abril, o Nubank procurou os bancos responsáveis por sua oferta pública inicial (IPO) para um empréstimo de US$ 650 milhões para investir nesses países.
O financiamento vem de uma linha de crédito de três anos em pesos mexicanos e colombianos financiada pelo Morgan Stanley, Citi, Goldman Sachs e HSBC.
Segundo o Nubank, o valor será investido em três grandes áreas: desenvolvimento de tecnologia e inovação de produtos, crescimento da base de clientes e atração dos melhores talentos da região.
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