Publicidade
Mais um capítulo sobre a volta do auxílio emergencial saiu na noite desta quinta-feira, 4 de fevereiro. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniu com os novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para discutir os rumos da economia brasileira em 2021 e disse que a volta do auxílio pode ser uma realidade, mas que terá novos parâmetros.
Guedes disse que o auxílio como foi até agora não existirá mais, mas que um novo benefício para “metade dos beneficiários” pode ser pago, referindo-se ao grupo de 68 milhões de pessoas que recebeu a ajuda no ano passado. Ainda assim, voltar a pagar o auxílio depende ainda de ‘cláusulas necessárias’, a serem anunciadas em breve.
O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco já se disse favorável a volta do benefício e defendeu ajudar a parte mais pobre e vulnerável do país. “A pandemia continua e agora eu vim ao ministro da Economia, Paulo Guedes, externar o que é a preocupação do Congresso Nacional que é uma preocupação em relação à assistência social, a um socorro que seja urgente, emergencial”, citou.
Guedes aprova volta do auxílio, mas com critérios
Ainda não há um novo formato de pagamentos e quem estaria enquadrado nesse novo grupo de “metade dos beneficiários”. O filtro deve ser estudado pelo Ministério da Economia e o valor do auxílio também deverá ser menor, por volta de R$ 200. O auxílio emergencial teve 9 parcelas em 2020, 5 delas de R$ 600 e mais 4 de R$ 300.
Paulo Guedes, na sequência, declarou: “O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes -, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez.” disse em entrevista ao G1 nesta quinta (4).
Congresso e executivo se alinham para buscar uma solução para o tema, já que 48 milhões deixaram de receber o auxílio em 2021. “Fazer isso com cautela, com prudência, com observância de critérios para evitar que as coisas piorem. Mas, obviamente, nós temos que ter a sensibilidade humana e eu vim como senador e presidente do Congresso Nacional externar essa sensibilidade política de que nós temos que socorrer essas pessoas“, declarou Pacheco.
Como será o novo auxílio emergencial em 2021
O Planalto ainda não confirma mas pretende pagar R$ 200 mensais por 3 meses e para um público mais restrito que o anterior, a ter novas condições definidas para recebimento. Tirando o Grupo do Bolsa Família, foram quase 50 milhões de pessoas beneficiadas. Este grupo deve ser reduzido agora para menos da metade, tendo em vista o alto custo dos pagamentos aos cofres federais.
Alguns estados e municípios estão implementando também programas próprios de renda emergencial para ajudar no socorro à população, casos de Manaus-AM, São Paulo-SP e Rolândia-PR.
Fonte: Ache Concurso