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Com a chegada do fim do ano, muitas empresas, trabalhadores e o próprio Governo vem se preparando para os ajustes do ano que vem. Dentre os ajustes que impactam diretamente esses três setores temos a correção do salário mínimo, que desde o início do ano tem sido especulado devido ao aumento da inflação no país.
Novo salário mínimo
O valor do salário mínimo é calculado com base no acumulado da inflação. Assim, conforme expresso na última análise do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) índice utilizado para acompanhar os avanços da inflação, o país já chega a uma alta de 8,4%.
Assim, com a inflação em uma alta de 8,4% o novo salário mínimo previsto para 2022, poderá saltar de R$ 1.100 para R$ .1192,40, ou seja, um aumento de R$ 92,40 em comparação de um ano para o outro.
Vale destacar que caso o salário mínimo seja fixado em R$ 1.192,40, o mesmo não significa um ganho real para os brasileiros, pois a correção é com base no avanço da inflação, ou seja, o reajuste é somente para que os brasileiros não percam o poder de compra, mas não aumenta poder de compra do trabalhador.
Confira a seguir como foi o reajuste do salário mínimo nos últimos anos.
2016 — Reajuste de 11,6% ajustando o salário mínimo para R$ 880;
2017 — Reajuste de 6,48% ajustando o salário mínimo para R$ 937;
2018 — Reajuste de 1,81% ajustando o salário mínimo para R$ 954;
2019 — Reajuste de 4,61% ajustando o salário mínimo para R$ 998;
2020 — Reajuste de 4,7% ajustando o salário mínimo para R$ 1.045;
2021 — Reajuste de 5,22% ajustando o salário mínimo para R$ 1.100;
2022 — Caso concretizado a alta de 8,4% o salário mínimo poderá chegar a R$ 1.192,40.
Impactos do novo salário mínimo
O novo reajuste do salário mínimo tem impacto em diversos benefícios e programas do governo, como no valor das aposentadorias e demais benefícios do INSS, do abono salarial PIS/Pasep assim como do seguro-desemprego.
Apesar da nova previsão do salário mínimo, o mesmo só poderá ser confirmado em janeiro de 2022, quando o governo poderá fazer a soma do acumulado da inflação nos últimos 12 meses, e determinar com precisão qual será o novo valor do piso nacional.
Fonte: Jornal Contábil