Com certeza, o cidadão brasileiro médio desenvolveu hábitos um tanto quanto curiosos quando falamos de consumo comercial. Um dos exemplos disso, é que a grande maioria da nossa população abandonou quase que por completo as modalidades presenciais de compras. Agora mais de 60% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prefere realizar compras online do que presencialmente.
E quem ama fazer comprinhas por plataformas digitais já deve conhecer muito bem a Shein. A Shein é uma loja varejista chinesa que ganhou imensa popularidade na internet nos últimos anos. Entretanto, novas políticas brasileiras podem provocar mudanças no modo em qual os brasileiros compram em lojas digitais como Shein e Shopee. Confira mais detalhes sobre as alterações no texto a seguir.
Entenda polêmica envolvendo taxas alfandegárias
Como indicamos nos parágrafos anteriores desse mesmo texto, o cidadão brasileiro criou um grande interesse por plataformas digitais nos últimos anos. Já faz algum tempo, que as lojas online representam uma parcela muito importante do comércio nacional. Com descontos incríveis, melhores formas de pagamento e mais variedade em produtos, se torna basicamente impossível que alguém resista aos encantos e descontos de uma loja de e-commerce (comércio online).
Entretanto, as lojas de e-commerce do nosso país parecem estar perdendo seu destaque. Isso pois, nos últimos anos, inúmeras lojas estrangeiras foram ganhando popularidade aqui no Brasil. Plataformas como a Shein e Shopee possuem um catálogo de produtos internacionais, por preços similares aos brasileiros, que encantam os consumidores e internautas do Brasil.
Contudo, parece que este tipo de interesse em lojas internacionais não agradou a todos. Os comerciantes brasileiros alegam que a concorrência com estes gigantes varejistas internacionais não é nem um pouco justa. Ainda mais levando em consideração, que a maioria das compras feitas nestas plataformas não estavam sendo taxadas de acordo.
Por isso, o governo federal brasileiro anunciou no início desse ano de 2023 que iria aplicar mudanças necessárias nas taxas alfandegárias em compras feitas neste tipo de website. A notícia caiu como uma bomba para consumidores do nosso país, que já estavam acostumados com o sistema anterior.
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De antemão, se faz de suma importância enfatizar que as compras que não recebiam a cobrança de taxas anteriormente eram aquelas cujos valores não ultrapassavam US$50,00. Porém, o que muitos podem não saber é que esta isenção acontecia de forma inadequada. Na verdade, a Receita Federal sempre estabeleceu taxas para compra internacionais. O que não vinha acontecendo, de fato, era a cobrança correta que este tipo de aquisição deveria receber.
Recentemente, o Ministério da Fazenda oficializou o Programa Remessa Conforme. Este programa vai servir para que empresas estrangeiras, como a Shein, possam garantir vantagens na hora de exportarem seus produtos para o Brasil. Ao estabelecer boas relações com estas organizações, é possível que o governo brasileiro possa garantir melhores condições de compras para os consumidores do Brasil. Mas, por enquanto a notícia permanece única: as compras de US$50,00 voltam a ser taxadas.
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