Publicidade
O Ministério da Cidadania ampliou o prazo para atualização dos dados do Cadastro Único (CadÚnico). O sistema do governo é utilizado para selecionar os beneficiários de programas sociais, como Auxílio Brasil, vale-gás e Tarifa Social de Energia Elétrica.
Os dados dessa base também servem para garantir a continuidade dos pagamentos para os cidadãos. Por esse motivo, o responsável pela família tem obrigação de atualizar seu cadastro a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança importante.
Esse procedimento é chamado de revisão cadastral. Em 2022, o prazo final para sua realização terminaria em julho, mas o governo prorrogou a data limite até 14 de outubro.
Revisão e averiguação cadastral
Cerca de 8 milhões de famílias com processos em andamento desde fevereiro precisam atualizar o CadÚnico para evitar a suspensão do benefício e seu eventual cancelamento. Esses lares passaram por situações como alteração na renda, mudança de endereço, morte ou nascimento de um membro, entre outras.
Já o prazo para realização da averiguação cadastral terminou em agosto. A convocação acontece quando o governo identifica inconsistências entre as informações prestadas pelo cidadão após realizar um cruzamento dos dados do CadÚnico com os de outras bases.
Por conta da pandemia, o Ministério da Cidadania decidiu que apenas as famílias com cadastro atualizado pela última vez em 2016 ou 2017 devem fazer a atualização em 2022. As demais serão escalonadas durante os próximos anos.
Como atualizar os dados?
Os convocados para realizar a revisão precisam comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto de atendimento do CadÚnico mais próximo. O responsável deve apresentar documentos pessoais, além de um documento de identificação de cada membro da família.
Caso não tenha havido nenhuma mudança em relação às informações prestadas na última entrevista, a confirmação dos dados pode ser feita no próprio aplicativo do Cadastro Único. Contudo, se houve alguma alteração, é necessário buscar atendimento presencial.
Fonte: Lorena De Sousa/investircorreto.com