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Nesta quinta-feira (27), o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o governo pode prorrogar novamente o auxílio emergencial caso a vacinação não siga o ritmo esperado e caso o país continue a registrar alto número de casos e de mortes provocadas pela pandemia Covid-19.
A rodada atual de pagamentos do benefício foi promulgada pelo Congresso Nacional em março e estabeleceu o crédito de quatro parcelas com valores de R$ 150 a R$ 375, pagas pela Caixa Econômica Federal até o mês de julho.
Também nesta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a edição de uma medida provisória para prorrogar o auxílio emergencial no país por mais “um ou dois meses”, antes da implantação do que ele chama de um programa social mais permanente no Brasil.
Declaração do Ministro da Economia
“O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, a doença continuar fustigando, as mortes continuam elevadas, a vacina por alguma razão não está chegando, tem que renovar”, disse Paulo Guedes.
Afirmou ainda: “Não é nossa expectativa hoje [renovar o auxílio]. Nossa expectativa é que está avançando a vacinação, mas vamos observar. Achamos hoje que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário”.
O ministro Guedes disse ainda que, caso seja necessário, pode ser decretado novamente estado de calamidade pública, a exemplo do que aconteceu em 2020, o que liberaria mais facilmente os gastos emergenciais relacionados com a pandemia.
“Se a pandemia fustigar novamente, se uma variante não for atacada pela vacina, se não estiver funcionando, vamos aumentar a economia de guerra. O protocolo está pronto, bata acionar a cláusula de calamidade da PEC Emergencial”, declarou.
Fonte: Brasil 123