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Quem tem cadastro irregular no Bolsa Família pode ter o benefício bloqueado caso seja encontrado falhas nos requisitos obrigatórios. O programa neste ano voltou com muitas mudanças e uma delas foi a operação pente fino.
Nesta operação foram suspensos muitos benefícios que estavam irregulares, sendo assim, as pessoas inscritas não recebem mais os repasses mensais. Vale destacar que para continuar recebendo os valores é preciso estar dentro dos requisitos exigidos pelo governo. Saiba quem teve o benefício bloqueado.
Quem teve o Bolsa Família bloqueado?
A suspensão de muitos benefícios do programa aconteceu no estado do Piauí, onde vários cadastros foram considerados irregulares.
Para quem não sabe, para continuar fazendo parte do Bolsa Família, os inscritos no programa devem atualizar o cadastro a cada dois anos. Essa atualização é importante para que sejam obedecidos os critérios obrigatórios exigidos pelo Governo Federal.
Para que os requisitos sejam respeitados a atualização do cadastro se faz necessária. Isso é importante porque o Governo Federal está fazendo uma limpeza nos cadastros irregulares que foram encontrados.
Nesse sentido, até o mês de julho foram cortados 934 mil beneficiários por se encontrarem com cadastros irregulares. A saber, após a atualização cadastral, só no Piauí cerca de 3 mil pessoas foram desligadas do programa.
Atualmente 622 mil famílias são contempladas pelo programa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) no Piauí, antes eram 625.195 famílias.
Isso tudo aconteceu porque no início do governo Lula o texto do Bolsa Família foi reeditado para oferecer mais proteção social às famílias em situação de vulnerabilidade.
Ou seja, esses cadastros que foram cortados não estavam dentro dos critérios de famílias em vulnerabilidade social. Alguns deles já possuíam até outras rendas e por isso não podem mais receber os benefícios.
A saber, para fazer parte do programa, a principal regra é que a família possua renda mensal de até R$ 218,00 por pessoa. Caso alguma renda extra ultrapasse esse valor, haverá o corte no pagamento imediatamente.
No período do Auxílio Brasil (governo Bolsonaro), muita gente se cadastrou como família unipessoal, mas muitos desses cadastros foram descobertos como irregulares. Por isso, cerca de 5,5 milhões de pessoas com esse tipo de cadastro foram bloqueadas pelo governo, e os pagamentos foram suspensos.
Dessa forma, com esses cortes, mais famílias em REAL situação de vulnerabilidade social conseguirão se inscrever e serem incluídas no programa assistencial do governo.
Como continuar recebendo o benefício?
Para a família ser elegível ao Bolsa Família é preciso estar inscrito no Cadastro Único e ter os dados corretos e atualizados no sistema. Além disso, deve atender aos critérios de renda de até R$ 218 por pessoa.
A inscrição para receber os valores deve ser feita em um posto de atendimento do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) no seu município. Depois disso, se o inscrito for aprovado no programa, os dados cadastrais devem ser atualizados a cada dois anos (24 meses).
A atualização é importante quando há alterações naturais que pode ser: mudança de endereço, mudança de telefone de contato, nascimento de mais um membro da família ou falecimento. As famílias também devem cumprir os critérios o acompanhamento de saúde e educação, como por exemplo:
- Acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes entre 4 e 17;
- Acompanhamento do pré-natal das gestantes;
- Acompanhamento nutricional das crianças até 6 anos;
- Manutenção do caderno de vacinação atualizado com os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Do contrário, se esse acompanhamento não for apresentado, o governo federal entende que as famílias não estão mais precisando do benefício e pode bloquear os pagamentos. Não corra esse risco!
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