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ATENÇÃO: Descubra quais são os requisitos que isentam do pagamento do financiamento no programa Minha Casa Minha Vida

    A partir da Portaria MCID nº 1.248/2023, emitida em 28 de setembro, o programa Minha Casa Minha Vida implementou uma medida inovadora que concede automaticamente a isenção de prestações a determinados beneficiários.

    Essa isenção se aplica aos contemplados pelas linhas subsidiadas que recebem o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além daqueles que já quitaram 60 prestações.

    É importante pontuar que, essa decisão governamental tem um escopo específico, abrangendo as modalidades subsidiadas do Minha Casa Minha Vida.

    Estas são financiadas por entidades como o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

    O procedimento de quitação do imóvel, dentro do âmbito do programa, torna-se agora um processo automático. O agente financeiro responsável pela transação, seja a Caixa ou o Banco do Brasil, realizará a identificação e o enquadramento das famílias nas novas regras.

    Uma vez enquadradas, as famílias serão convocadas para a agência para concluir os procedimentos formais necessários. Com isso, o agente financeiro terá um prazo de 180 dias (seis meses) para regularizar a quitação do contrato.

    É crucial destacar que não haverá reembolso de valores já pagos em prestações quitadas. Essa dispensa é válida tanto para novos contratos quanto para os já assinados, incluindo aqueles em que as famílias já residem nas unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida.

    Para os futuros contratos a serem firmados pelo programa, a verificação dos critérios de isenção será conduzida pelo agente financeiro responsável durante a análise de enquadramento das famílias.

    E então, quer saber muito mais sobre o assunto? Então, continue a leitura do texto que preparamos abaixo. Sem dúvidas você irá esclarecer várias questões sobre essas novas diretrizes do programa habitacional do governo.

    Descubra quem pode se beneficiar do Programa Minha Casa, Minha Vida

    Minha Casa Minha Vida tem como foco principal proporcionar moradia digna para famílias brasileiras de diferentes faixas de renda.

    O programa, implementado em áreas urbanas e rurais, visa atender especificamente às necessidades de grupos econômicos variados, promovendo inclusão social e acesso à habitação.

    Em áreas urbanas, as famílias são categorizadas nas seguintes faixas de renda:

    • Faixa Urbana 1: Designada para famílias com renda familiar bruta mensal de até R$ 2.640;
    • Faixa Urbano 2: Para famílias com renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4,4 mil;
    • Faixa Urbano 3: Atende famílias com renda bruta familiar mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil.

    Nas regiões rurais, os níveis de renda se distribuem da seguinte forma:

    • Faixa Rural 1: Para famílias com renda bruta familiar anual de até R$ 31.680;
    • Faixa Rural 2: Designada para núcleos familiares com renda bruta anual situada entre R$ 31.680,01 e R$ 52.800,00;
    • Faixa Rural 3: Atende famílias com renda bruta familiar anual entre R$ 52.800,01 e R$ 96 mil.

    Vale ressaltar que, de acordo com as novas regras estabelecidas pela Medida Provisória, benefícios temporários, assistenciais ou previdenciários, como auxílio-doença, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família, não são considerados no cálculo da renda para determinar a elegibilidade das famílias.

    O governo, em uma iniciativa de inclusão social, reservou 50% das unidades habitacionais do programa para famílias da Faixa 1.

    Além disso, o Minha Casa Minha Vida ampliou seu alcance, incluindo pessoas em situação de rua como potenciais beneficiários.

    Além disso, uma característica notável do programa é a preferência pela titularidade feminina nos contratos e registros das moradias. Importante destacar que, nesse contexto, a assinatura desses documentos pode ocorrer sem a necessidade de autorização do cônjuge.

    Como solicitar a participação no programa: um resumo

    O processo de inscrição para concorrer a uma moradia pelo programa Minha Casa Minha Vida varia de acordo com a faixa de renda familiar.

    Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida:

    1. Famílias devem se inscrever no plano de moradias do governo, geralmente na prefeitura local;
    2. Após a inscrição, os dados são validados pela Caixa Econômica Federal, e as famílias aprovadas são informadas sobre o sorteio das moradias;
    3. Sorteios ocorrem quando a oferta de unidades não atende a todas as famílias cadastradas;
    4. Famílias contempladas assinam o contrato de compra e venda após aprovação do cadastro e validação.

    Critérios para a Faixa 1:

    • Primeiramente, é necessário ter uma renda mensal bruta até R$ 2.640;
    • Além disso, nenhum membro pode possuir propriedade residencial;
    • Também a ausência de benefícios habitacionais anteriores do governo;
    • Por fim, não ter recebido descontos habitacionais do FGTS;
    • Documentos necessários para inscrição: Documento oficial de identificação e possivelmente comprovantes de renda.

    Faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida:

    1. Antes de tudo, as famílias devem ter renda bruta mensal de até R$ 8 mil;
    2. A Contratação pode ser feita por entidade organizadora do programa ou diretamente com a Caixa;
    3. Depois, as famílias devem escolher um imóvel e simular o financiamento pelo site da Caixa;
    4. Após aprovação da simulação, representante entrega documentos em uma agência Caixa ou correspondente Caixa Aqui;
    5. Em seguida, a Caixa analisa documentação pessoal e do imóvel;
    6. Enfim, após aprovação, a família assina o contrato de financiamento.

    Documentos necessários para validação do financiamento: Documentos pessoais, documentos do imóvel (com base na condição do imóvel, seja pronto ou na planta).

     

    Fonte:

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