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Mais um saque do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) começa nesta quinta-feira, 10. Desta vez o benefício é liberado para os aniversariantes do mês de fevereiro, que recebem os valores através dos canais digitais e físicos da Caixa Econômica Federal (CEF).
O PIS foi criado através da Lei Complementar (LC) nº 7/1970, com o propósito de incluir o empregado do setor privado no desenvolvimento da empresa. Desta forma, toda a contribuição feita pelo empregador enquanto o funcionário se manteve vinculado formalmente à empresa durante o ano de referência do calendário do abono poderá ser restituída.
Neste caso, o ano-base para o PIS é 2020, ano no qual o abono salarial ficou suspenso após o Governo Federal remanejar a verba do programa para custear o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Muitos trabalhadores acreditaram que o pagamento seria acumulado, considerando o biênio de 2020-2021.
Porém, o governo esclareceu que o abono salarial do PIS será pago apenas em 2023, o que dá a entender que de agora em diante, o benefício será pago com um ano de atraso, pelo menos, até que a situação econômica do país se estabilize em meio aos impactos da pandemia da Covid-19 que não tem previsão para acabar.
Os pagamentos do PIS tiveram início na última terça-feira, 8, e até o dia 31 de março deve beneficiar todos os 22,2 milhões de funcionários de empresas privadas, diante de um investimento na margem de R$ 17 bilhões. Estes trabalhadores podem receber quantias entre R$ 101 a R$ 1.212, sendo que o valor exato irá depender do tempo de carteira assinada.
Isso porque, o PIS é calculado com base no piso nacional vigente, que é de R$ 1.212. No entanto, a cada mês trabalhado se recebe uma parcela de R$ 101, que é cumulativa até chegar ao teto do programa que equivale ao salário mínimo de 2022.
Fonte: fdr.com.br
