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Alento dos brasileiros em tempos de crise imposta pela pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial tem ajudado milhares de pessoas desde a sua criação em abril. Diante do cenário ainda preocupante com relação à Covid-19 em solo nacional, combinando com a demora nas discussões de um novo programa social do governo, cogita-se a possibilidade de o recurso ser novamente estendido.
Antes mesmo de oficializar a última extensão do Auxílio Emergencial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e toda a cúpula do governo destacavam a criação do Renda Brasil, um novo programa que viria para beneficiar milhões de brasileiros, substituindo assim o Auxílio Emergencial, mas com outro foco e englobando um percentual menor de beneficiários.
No entanto, os trâmites decisivos para o Renda Brasil ainda não foram definidos, o que tem feito a equipe econômica já admitir a possibilidade de estender o Auxílio Emergencial.
Para evitar um déficit expressivo nos cofres públicos, a ideia do Governo Federal é discutir com o Congresso um valor menor do que é pago. Mas para esta modificação, será necessário a aprovação dos parlamentares. Diferentemente da última extensão, em que o governo manteve o valor de R$ 600, e prorrogou o benefício de forma automática.
De acordo com informações do jornal O Globo, o Governo Federal estuda pagar mais três parcelas com o valor de R$ 200 cada, média paga aos beneficiários do Bolsa Família.
Algumas negativas
Depois da última extensão do programa Auxílio Emergencial, o presidente Jair Bolsonaro chegou a sinalizar algumas vezes que o benefício não seria prorrogado, tendo em vista a saúde financeira dos cofres públicos.
Segundo balanço do Ministério da Cidadania, mais de 65,4 milhões de brasileiros já receberam o auxílio. A pasta prevê, que até o fim do ano, o Governo Federal tem desembolsado R$ 203 bilhões para o pagamento do benefício.
Fonte: Cido Vieira, I7 News