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Quem é beneficiário do Bolsa Família deve saber que o Governo Federal já anunciou que o programa social deve mudar em 2021. O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni confirmaram a notícia. Dessa forma, o programa social, que hoje contempla 14 milhões de famílias, terá um aumento no valor do tíquete médio, que hoje gira em cerca de R$ 190 mensais.
Assim, o objetivo do governo é incluir no Bolsa Família uma parcela da população que ficará desassistida após o fim do Auxílio Emergencial. Isso porque, até agora, não existe um substituto para o auxílio. O valor terminou de ser pago no dia 29 de dezembro de 2020. Assim, o governo pretende criar uma Medida Provisória (MP) para reestruturar o Bolsa Família dentro do orçamento de R$ 34,9 bilhões, reservado para esse ano.
Governo pretende mudar Bolsa Família e incluir mais 200 mil famílias
De acordo com matéria veiculada no Estadão, o governo informou que deseja unificar benefícios que já existem, além de reajustar valores e criar novas bolsas. Uma das propostas é criar bolsas por mérito escolar, esportivo e científico, por exemplo. Nesse cenário, o governo contemplaria 14,5 milhões de famílias. Hoje, são cerca de 14,3 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família, mas o novo programa pretende incluir mais 200 mil.
Atualmente, o texto está sendo trabalhado e analisado pelos ministérios, que também precisarão da validação do presidente para colocar tudo em prática. Entretanto, no caso de isso não acontecer, e a proposta for engavetada, o governo ainda terá condições de incluir 700 mil famílias no formato atual do Bolsa Família, com os mesmos recursos.
Especialistas afirmam que nem todos que precisam serão contemplados
Por fim, mesmo com essas novidades e expectativas, alguns especialistas ainda afirmam que não será possível contemplar todos que estariam habilitados para entrar no Bolsa Família. Isso porque apenas mais recursos públicos para o Bolsa Família devem permitir tal movimento.
Atualmente, cerca de 1,3 milhão de famílias estão aguardando aprovação no benefício. Porém, com a crise econômica, o fim do auxílio emergencial e o aumento do desemprego, a tendência é que essa fila se torne ainda maior.
Fonte: seucreditodigital.com.br