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Prorrogação do auxílio emergencial até novembro? Entenda proposta

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode enfrentar pressão para prorrogar o auxílio emergencial até novembro deste ano. Segundo informação do jornal Folha de São Paulo divulgadas na segunda-feira, 3 de maio de 2021, o Congresso está disposto a se mobilizar publicamente pela continuidade do programa caso não seja anunciado até julho o reajuste do Bolsa Família.

    Prorrogação do auxílio emergencial 2021

    Ainda de acordo com a reportagem, políticos governistas avisaram na semana passada ao presidente sobre a participação pública no movimento pela prorrogação do auxílio emergencial.

    Neste ano, o benefício foi renovado em valores de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, que dependem da composição familiar. São quatro parcelas, pagas entre abril e julho.

    O principal ponto de desacordo para o pedido de prorrogação do auxílio emergencial é a indefinição sobre o reajuste do Bolsa Família.

    Pressionado, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na última semana que pretende aumentar a partir de agosto ou setembro o valor médio do programa para R$ 250 – que hoje está em R$ 190 por mês. A fala, no entanto, não agradou deputados e senadores do centrão. Isso porque, a proposta deveria compreender um número maior de beneficiários e chegar a R$ 270, de acordo com a correção da inflação.

    O governo Bolsonaro ainda não fez nenhum aumento no Bolsa Família. O último reajuste foi realizado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, em julho de 2018.

    Benefício de R$ 600 em 2021?

    Além da discussão sobre a prorrogação do auxílio emergencial, uma proposta da Câmara dos Deputados prevê aumentar o valor do benefício para R$ 600 e R$ 1.2000, como no ano passado.

    O Projeto de Lei 1409/21 propõe corte de gastos tributários, entre isenções fiscais, para retomar os valores pagos em 2020. “Temos recursos para que as famílias não passem por privações, chegando ao limite escolher entre a fome ou a contaminação. É justo atualizar a tributação sobre os mais ricos”, afirmou a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), autora do projeto.

    Segundo a proposta, os valores do auxílio emergencial 2021 serão pagos em parcelas de R$ 600, com limite de duas pessoas por família. Mulheres chefes de família receberiam o dobro. Pessoas que moram sozinhas não teriam distinção do valor, como acontece no modelo atual. Quem não se cadastrou em 2020 também poderia entrar na base de beneficiários deste ano.

    Com informações do site: dci

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