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Bolsa Família 2023: Governo declara quem são os “ilegais” que perderão seus registros

    Em seu primeiro dia oficialmente falando, como ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias disse nesta segunda-feira (2) que o Bolsa Família 2023 passará por filtragem cadastral. A ideia é analisar os dados de quem recebe o atual Auxílio Brasil para excluir grupos que o ministro declarou como “ilegais”. A equipe do Pasta acredita que isso pode acabar com as fraudes/trapaças e eliminar a fila de espera pelo programa.

    Segundo a atual Equipe de Desenvolvimento Econômico, 90 milhões de pessoas estão inscritas no Cadastro Único. O governo federal, estadual e municipal usam esse banco de dados para selecionar novos beneficiários para participação em seus programas de assistência social. Dentre eles, o Bolsa Família 2023 é considerado o mais abrangente.

    “Vamos fazer uma revisão na plataforma. O Cadastro Único é o cérebro de toda a estrutura social do Brasil. Um bom balanço, uma política eficiente”, explicou Dias.

    Isso quer dizer que a análise dos dados ocorre justamente no CadÚnico. Nestes cadastros contém informações financeiras e pessoais que indicam o nível de vulnerabilidade de cada indivíduo inscrito. Também é possível saber quem tem direito ao Bolsa Família 2023 e quem está recebendo mas não está mais cumprindo as regras.

    Bolsa Família 2023: Governo declara quem são os "ilegais" que perderão seus registros
    Imagem: FDR.

    Quem pode estar recebendo o benefício ilegalmente?

    Durante a posse do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Wellignton Dias concedeu entrevista e falou sobre o “pente-fino” que será passado no programa do Bolsa Família 2023. São utilizados dados obtidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio do censo.

    “Há pessoas que estão ilegalmente dentro e há pessoas que têm o direito de estar fora. Prefiro aguardar a conclusão deste trabalho. Acontecerá breve”, disse o Ministro.

    Mas afinal, quem seriam os ilegais a que Dias se refere? Aparentemente são pessoas que fazem parte de um grupo familiar, mas que desfizeram a família e se cadastraram individualmente no CadÚnico para que mais de uma pessoa do mesmo grupo possa se beneficiar do auxílio/programa.

    Isso é um ato ilegal que já está sendo analisado pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que tem observado o aumento de famílias unipessoais em Auxílio Brasil. Contudo, passaram de 8.929.623 famílias com uma única pessoa em novembro de 2021 para 13.912.102 em outubro de 2022.

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