Em outubro, o governo federal autorizou os bancos interessados a fazer empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil. Três dias após a liberação dos empréstimos, a Caixa Econômica Federal informou que já havia assinado contratos com 700 mil cidadãos.
Com essa modalidade, o desconto do parcelamento ocorre diretamente no extrato do serviço. Ou seja, o abono entra na conta do responsável pela família com o valor já descontado, reduzindo a probabilidade de inadimplência.
Auxílio no valor de R$ 240
Nos últimos dias, circulam rumores de que o governo cortará o valor dos pagamentos, que cairá para R$ 240 para algumas pessoas. Não é uma redução no benefício, mas um desconto nas parcelas da folha de pagamento.
Isso só ocorre para quem fez o empréstimo na Caixa ou em outra instituição financeira. Outro ponto importante a ser observado é que o governo autorizou a suspensão de até 40% do benefício, mas para o cálculo desse limite é considerado o valor original de R$ 400 e não os R$ 600 pagos atualmente.
Se a bolsa fosse de R$ 400, quem pedir o empréstimo receberia apenas R$ 240 por mês. Como o governo pretende prosseguir com as remessas de R$ 600, a renda da família que solicitou o empréstimo deve cair para R$ 440 após a contratação.
As demais famílias que não assinaram contrato de empréstimo consignado não precisam se preocupar: o Auxílio Brasil continuará no patamar atual a partir de janeiro.
Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil
A regulamentação do Ministério da Cidadania determina que o cidadão pode vincular até 40% do seu benefício, o que significa que o empréstimo pode chegar a R$ 2.600. A taxa de juros é de até 3,5% por mês, com prazo de até 24 meses para quitar a dívida.
Além da Caixa, mais de 10 outras instituições financeiras oferecem essa modalidade, a saber: Agibank, Crefis, Banco Daycoval, Banco Pan, Banco Safra, Capital Consig Sociedade de Crédito Direto, Facta Financeira, Pintos S/A Créditos, QI Sociedade de Crédito Direto, Valor Sociedade de Crédito Direto S/A e Zema Financeira.
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