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Uma série de novidades gira em torno do programa social Bolsa Família no próximo ano. Uma delas é a migração da forma de pagamento, que atualmente acontece por meio do Cartão Cidadão. A ideia do governo federal é que o pagamento passe a ser realizado através da poupança digital da Caixa Econômica Federal, plataforma usada durante a pandemia para depósito do auxílio emergencial.
A mudança chega para fortalecer o movimento de bancarização e consolidar as operações digitais da Caixa, além de reforçar um ativo que o banco deve usar em futura abertura de capital em suas operações digitais.
O contrato entre o governo federal e a Caixa deve ser renovado ainda este ano e prorrogado até abril de 2021. O custo será de R$ 210,09, uma redução de mais de 10% em relação ao que seria pago se não houve a transição.
A redução é fruto do valor da cobrança do crédito em poupança social digital da Caixa, que será alterado para R$ 1,89 – enquanto o valor atual é de R$ 2,1569.
Ainda que o valor proposto seja mais baixo que o atual, ele ainda é maior que o cobrado pelo banco para crédito em outros tipos de conta: R$ 1,25.
Além da migração, a poupança abrange outros serviços ligados a Caixa, como saques nas agências lotéricas, em bancos e caixas eletrônicos.
Porém, com a novidade, as transações e pagamentos de contas pelo aplicativo Caixa Tem terão tarifa zero.
Fonte: Isabela Veríssimo/fdr.com.br